Conheça 6 parques nacionais da Amazônia essenciais para pesquisa e ecoturismo

Parques nacionais na Amazônia desempenham papéis essenciais na conservação ambiental, oferecendo espaços para pesquisa científica e ecoturismo, ao mesmo tempo em que protegem culturas indígenas e biodiversidade única.

Parque Nacional da Serra do Divisor (foto) possui uma das maiores biodiversidades da Amazônia. Foto: Marcos Vicentti/Secom
Parque Nacional da Serra do Divisor possui uma das maiores biodiversidades da Amazônia. Foto: Marcos Vicentti/Secom

A Amazônia brasileira é um dos maiores e mais ricos biomas do planeta, abrigando uma biodiversidade incomparável e ecossistemas que são fundamentais para o equilíbrio ambiental global. Seus parques nacionais desempenham um papel crucial na preservação da fauna e flora local, além de oferecerem oportunidades únicas para a pesquisa científica e o ecoturismo sustentável.

Com mais de 20 unidades de conservação dessa categoria espalhadas pela região, esses parques não apenas protegem a natureza, mas também contribuem para o estudo e compreensão dos processos ecológicos da maior floresta tropical do mundo.

Além disso, muitos desses parques são habitat de comunidades indígenas e tradicionais, que preservam o conhecimento ancestral sobre o meio ambiente e suas práticas sustentáveis. Em um cenário de crescente pressão para a exploração de recursos naturais, esses espaços se tornam ainda mais essenciais para garantir a continuidade da rica diversidade biológica e cultural da Amazônia Entre eles, seis parques nacionais se destacam pela importância ecológica e pelas oportunidades que oferecem para a conservação e o ecoturismo.

1. Parque Nacional da Amazônia

Crédito: Divulgação/ICMBio
O Parque Nacional da Amazônia é um dos maiores refúgios naturais do Brasil, abrigando uma rica fauna e flora. Crédito: Divulgação/ICMBio

Criado em 1974, com mais de 1 milhão de hectares no Pará, o Parque Nacional da Amazônia é um corredor ecológico entre os rios Tapajós e Madeira. A área abriga diversas espécies ameaçadas, como a onça-pintada e o gato-maracajá, além de importantes grupos indígenas isolados e sítios arqueológicos. Esse parque se destaca pela sua relevância para a preservação de um ecossistema único da floresta amazônica.

2. Parque Nacional de Pacaás Novos

Crédito: Reprodução/Entre Parques BR
Uma joia no coração da Amazônia! O Parque Nacional de Pacaá Novos é um paraíso de biodiversidade. Crédito: Reprodução/Entre Parques BR

Localizado em Rondônia e criado em 1979, o Parque de Pacaás Novos cobre mais de 700 mil hectares. Ele protege o território dos indígenas Uru-Eu-Wau-Wau e Uru-pa-in, além de oferecer um ambiente para pesquisa científica sobre a fauna e flora da região. O nome do parque tem origem nos seringueiros que habitavam a área e se deparavam com a grande quantidade de pacas na região.

3. Parque Nacional Serra da Cutia

Crédito: Reprodução/Entre Parques BR
Entre montanhas e florestas, a Serra da Cutia revela sua incrível beleza natural. Crédito: Reprodução/Entre Parques BR

Fundado em 2001, no estado de Rondônia, o Parque Nacional Serra da Cutia cobre 283.611 hectares e visa preservar amostras dos ecossistemas amazônicos. Além de ser uma área protegida para espécies de fauna e flora locais, o parque é um destino para o ecoturismo e pesquisa científica, gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

4. Parque Nacional do Pico da Neblina

Crédito: Reprodução Melhores Destinos
Em meio às nuvens, o Pico da Neblina se ergue como o ponto mais alto do Brasil. Crédito: Reprodução Melhores Destinos

Situado na fronteira com a Venezuela, no estado do Amazonas, o Parque Nacional do Pico da Neblina foi criado em 1979. Ele abriga o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina, com 2.995 metros de altitude. A área é restrita ao turismo, sendo necessária autorização do ICMBio para visitação. O parque também se localiza dentro da Terra Indígena Yanomami, povo que chama o pico de Yaripo.

5. Parque Nacional Serra da Mocidade

Crédito: Divulgação/ICMBio
O Parque Nacional Serra da Mocidade guarda paisagens deslumbrantes e uma biodiversidade única. Crédito: Divulgação/ICMBio

Criado em 1998, no estado de Roraima, o Parque Nacional Serra da Mocidade possui 350.960 hectares. A região foi palco de atividades extrativistas até os anos 1980. O parque recebe esse nome devido às dificuldades de o às montanhas da região, que eram superadas apenas pelos mais jovens, os "da mocidade". A área é essencial para a preservação de várias espécies da flora e fauna amazônicas.

6. Parque Nacional da Serra do Divisor

Crédito: Pedro Devani/Secom Acre
O Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, é um dos grandes redutos de floresta conservada na Amazônia. Crédito: Pedro Devani/Secom Acre

No Acre, o Parque Nacional da Serra do Divisor foi criado em 1989 e ocupa 837 mil hectares. Localizado na fronteira com o Peru, o parque é rico em biodiversidade, abrigando uma grande variedade de pássaros, borboletas e árvores endêmicas, além de belas cachoeiras. Seu ecossistema intacto atrai atenção internacional, sendo um dos mais importantes pontos de preservação no extremo ocidental do Brasil.

Esses parques desempenham papel crucial na conservação da Amazônia, oferecendo oportunidades de pesquisa e turismo sustentável, além de protegerem importantes culturas indígenas e vastos ecossistemas.

Referências da notícia

Portal Amazônia. 6 parques nacionais na Amazônia que são fontes de pesquisa e ecoturismo. 2025